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Reunidos no dia 2 de junho, a Comunidade Educativa do Colégio Santa Dorotéia, Unidades 1 e 2 teve uma noite de estudos, reflexões e celebração em honra da Santidade de Paula Frassinetti e do Coração de Jesus. Organizamos os trabalhos em dois momentos.
No primeiro, formamos dez grupos de trabalho sob a coordenação de um educador que previamente se preparou para aquele momento. A partir de dois capítulos do livro “Paula em Mosaico”, o grupo de educadores refletiu sobre as virtudes e os desafios de uma vida vivida na direção da santidade. Ser santo em “bicos de pés”, reconhecendo no dia a dia as próprias limitações e investindo, incansavelmente, na superação delas. Vimos com Paula Frassinetti que a santidade supõe a entrega do corpo e da alma em disposição para que a Vontade de Deus se plenifique em nós.
Apoiada só em Deus, confiante na Providência Divina, Paula nunca desanimou. Ao contrário, procurou sempre incutir coragem em todos, totalmente esquecida de si e entregue ao bem de sua família religiosa e de seu próximo em geral.
Paula se nos mostra santa em seu olhar: “Se a superiora não vê tudo com os próximos olhos, quanto é possível, o seu governo nunca será reto.” (Carta 613,10). A sua santidade pode ser percebida em sua escuta: “Durante o próximo mês falarei com todas as Irmãs, dando-lhes todo tempo que lhes for necessário; depois descansarei e, quando vier, escutá-la-ei com os cinco sentidos...” (Carta 540,9). Ela possui mãos santas quando escreve às irmãs, mesmo à custa de grande cansaço: “Minha querida Filha, aproxima-se a meia-noite, e já há muito tempo que me deito bastante tarde; por isso, ardem-me os olhos, não posso escrever mais.” (Carta 134,7). Os pés de Paula se nos apresentam santos quando caminham em direção dos doentes e dos fracos: “A irmã Catarina está há vários anos em Fabriano (...) Há dois anos adoeceu mais do que o costume, e eu parti a 2 de fevereiro, com o perigo de morrer afogada nas neves das montanhas, para assisti-la aí pessoalmente e, na Primavera, trazê-la para Roma. (Carta 95,11).E o seu coração era sempre quente para amar a todos com ternura: “Bravo, minhas Irmãs, minhas entranhas, a mim mais queridas do que a própria vida! (Carta 363,8).
Nos grupos de trabalho, a comunidade educativa entendeu que Jesus Cristo foi a maior referência de santidade da Madre Fundadora. Por isso, o grande questionamento da noite foi: “Como os meus olhos, ouvidos, mãos, pés e coração podem formar o Corpo de Cristo (Corpus Christi) em uma Escola Doroteia?” e também: “Como o Coração de Jesus me inflama no dever de ser, como educador doroteano, facho ardente de amor e ternura?”
No segundo momento da reunião, reunimo-nos no Teatro e refletimos sobre alguns elementos psicológicos da linguagem corporal, tendo no corpo e sua linguagem, a ferramenta primordial para a Evangelização. De posse destes dados conceituais, fizemos uma análise de uma tela que retrata a despedida de Paula junto às primeiras Irmãs que partiram para o Brasil. Foi um momento de contemplação diferenciada, em elementos da Espiritualidade e da Missão que Paula nos deixou por herança.
Encerramos a Reunião com uma Celebração ao Coração de Jesus. Nela, entregamos o nosso propósito de fazer de nosso olhar, escuta, caminhada, trabalhos e intenção de coração os canais para a realização da Vontade de Deus em nós e na Escola Doroteia. “...Portanto, por caridade, fazei todo o esforço por vos desprender de vós mesmas, a fim de que o santo amor de Deus vos invada e vos torne como fachos ardentes que iluminem e aqueçam quantos de vós se aproximarem.” (Santa Paula, Carta 316).
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