Neste mês de maio, mês de Maria e das Mães, tivemos a oportunidade de nos reunir na Escola de Leigos para refletir sobre duas características fundamentais de Maria, Paula e das mães: a gratidão e a gratuidade.Fomos iluminados nesta reflexão pelo Evangelho, o livro “Paula em Mosaico” e um texto do Padre Adroaldo sobre a gratidão: Recebeste de graça, dai de graça (Mt 10,8).
Vivenciamos três momentos:
1) - Trabalhamoscomdez grupos, tendo em cada um deles uma dupla de coordenadores. Esta dupla foi formada por educadores que haviam participado do Retiro Espiritual (em março) e aqueles que participaram do REVI (em abril). Previamente convidados, estes assumiram o protagonismo de conduzir o grupo nas reflexões. Deu-se ali a leitura do capítulo do livro “Paula em Mosaico” (páginas 56 e 57) e a leitura do texto do Padre Adroaldo. Este estudo provocou nos educadores uma partilha sincera do desafio de reconhecerem nosso dia a dia situações de gratuidade e de gratidão.
2) - Os educadores se reuniram no teatro para a realização de um trabalho individual de cultivo espiritual. Cada um recebeu um texto com os Passos da Meditação Inaciana, bem como uma folha contendo quatro questões acerca da experiência individual com a gratidão e a gratuidade. Em profundo silêncio, leram a passagem do Evangelho em que Jesus cura dez leprosos e, somente, o samaritano (estrangeiro) volta para agradecê-Lo. Neste momento de cultivo espiritual, ficou claro para todo o grupo que fiel a Jesus Cristo e à vontade de Deus, Paula viveu e legou à sua Congregação esta regra de ouro: Se tendes pouco, dai muito, porque a caridade não faz empobrecer (Carta 447,3) e é preciso ajudar quem é mais necessitado do que nós (Carta 308,6). Dar do que se tem é importante, mas muito mais importante é dar do que se é: Não tenhamos outro fim nas nossas ações senão a maior glória de Deus e o maior bem das almas (...) E felizes de nós, se pudermos dizer com verdade à hora da morte: nas minhas ações nunca me procurei a mim mesma, mas unicamente a glória de Deus e o bem espiritual do meu próximo (Carta 119,4); O meu interesse não é o proveito do Instituto, mas fazer mais algum bem a tantas almas(Carta 585,5).
3) - Reconhecemos na maternidade a maior expressão divina da gratidão e da gratuidade.Iniciamos este momento ao som da Ave-Maria, tocada na flauta pela Professora Priscilla. Em seguida, o Professor de Música, Flávio, entoou com o grupo a música “Como é grande o meu amor por você...” Ao abrirem-se as cortinas do palco, fomos surpreendidos por uma imagem iluminada de Nossa Senhora e, por um anjo belíssimo (interpretado pelo Professor de Teatro, Marcelo) que trazia mensagens de carinho para as mães ali presentes. Ao final da mensagem convidamos as Irmãs ali presentes (Albuquerque, Rosarita, Sueellen e Laura) para que ficassem ao lado de Nossa Senhora, representando o espírito materno de Paula na condução do Instituto. As mães ali presentes foram convidadas a subir ao palco a fim de serem consagradas a Nossa Senhora. Foi um momento de grande emoção e cultivo da gratidão por este amorque é o amor de mãe por seus filhos. Abençoados por Irmã Albuquerque, retornamos às nossas casas, guardando em nossos corações as experiências ali vivenciadas.
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