Nos dias 28/02 e 2/03 reunimo-nos com os funcionários administrativos e de base do Colégio Santa Dorotéia de Belo Horizonte para a formação permanente no Carisma de Paula. Nesta oportunidade, exploramos mais um capítulo do Paula em Mosaico: Paula Frassinetti, mulher do momento presente... Para o início dos trabalhos, fizemos uma oração tendo como base as comemorações da Unesco para o Ano Internacional da Luz. Trabalhamos com o grupo aquela tarefa que Paula recebeu ao chegar a Quinto: “Vigiar a luz do sacrário...” Cada educador reconheceu neste gesto a nossa predileção pela luz de Deus, como herdeiros deste carisma. Paula nos ensina a voltarmo-nos para a Luz (como aquele girassol de Dom Bosco...) a fim de colocarmo-nos disponíveis para o momento presente. Com lanternas luminosas, cada segmento de trabalho aproximou-se da imagem de Paula Frassinetti em sinal de sintonia com a sua intimidade com a luz de Deus.
Iluminados pelas reflexões de Luciano Mello e Sandra Mara, trabalhamos com o grupo a abordagem psicológica - Viver o presente: o cotidiano e a vida ordinária. Esta reflexão mesclou elementos de Skinner, duas canções de Chico Buarque (Cotidiano e Valsinha) e uma canção de Zeca Pagodinho (Deixa a vida me levar!). Cada participante pode refletir sobre a sua vida e o seu presente, tendo como referência a ideia de que podemos fazer a vontade de Deus no cotidiano e ordinário do existir.
Em seguida, fizemos um encontro simbólico entre quatro mulheres especiais: a monja budista Tenzin Palmo, a poetisa Cora Coralina, a mineira Dona Virgínia e Paula Frassinetti.
Estas quatro mulheres discutiram com o grupo o mesmo assunto: viver o momento presente... Foi surpreendente o diálogo destas mulheres com as questões do grupo que participava desta formação. Todas elas tiveram como marca distinta em sua vida, a prática da espiritualidade e uma ligação profunda com Deus nas pequenas coisas e desafios do cotidiano. Com a monja Tenzin, o grupo aprendeu que estamos aqui para crescer e amadurecer espiritualmente. Cora Coralina sabe que um dia todos iremos morrer, mas isso não significa que devemos fazer isso conosco. Com Paula, aprendemos que é necessário “viver dia a dia, e pensar unicamente em cumprir, cada dia os nossos deveres, deixando a Deus o cuidado de todo o resto.” (Carta 520,3). E com a Dona Virgínia, aprendemos a não chorar pelas tristezas, mas pela emoção de um balé, um concerto musical. Pois a emoção nos faz chorar e a tristeza nos faz crescer.
Ao concluirmos este momento de formação, saímos com vontade de viver buscando um sentido profundo para o que somos, temos e sonhamos...
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