Iluminado pela espiritualidade inaciana, movido pela sabedoria acumulada ao longo de sua vida consagrada, de uma forma simples e generosa, Pe. Adroaldo Palaoro CJ nos encantou, sensibilizou e desinstalou a partir de reflexões que nos fizeram repensar a nossa interioridade.
Num sábado abençoado, marcado por um céu azul de primavera, pudemos experimentar momentos de oração individual e comunitária, de partilha de vida e, sobretudo, de encontro conosco mesmos e com Deus. Assim foi nosso IIREVI.
Começamos nossa jornada com palavras de acolhimento e incentivo da Profa. Jean Beatriz, que, logo em seguida, apresentou-nos nosso orientador espiritual para os trabalhos daquele dia: Pe. AdroaldoPalaoro, jesuíta, autor de inúmeras guias de exercícios espirituais, textos e publicações muito utilizadas em nossa Escola de Formação Leigos.
Seu trabalho conosco foi marcado por momentos de iluminação carregados de provocações que nos fizeram pensar e repensar o cotidiano, nossas posturas diante das intempéries e contornos que a vida vai desenhando. Os momentos de leitura e partilha de textos sobre a espiritualidade e a realização de exercícios inacianos trouxeram para o grupo a leveza necessária para assimilarmos um conteúdo de extrema riqueza.
Na parte da manhã,experimentamos um momento de oração pessoal, reflexão, escuta e “leitura orante” da Palavra de Deus. Foi verdadeiramente uma manhã de aprendizado e de vivência da espiritualidade tão sabiamente recomendada por Santa Paula.
Após o almoço, Pe. Adroaldo dinamizou sua fala conduzindo o grupo pelos diversos espaços do CNSD... uma “reflexão andante”. Mais uma vez a beleza dos jardins de nossa escola ajudou a compor uma oração comovente e edificante.
O tempo passou sem que percebêssemos... já era a hora da Eucaristia!
Ao final da tarde, sentíamo-nos mais leves e completos e experimentávamos uma mistura de tranquilidade e força, e, ao mesmo tempo, éramos desafiados a cuidar de nossa interioridade, permitindo-nos uma revisão contínua de nossa vida pessoal, de nosso compromisso cristão e de nossas práticas profissionais. Retornamos às nossas famílias revigorados e felizes e, com Santa Paula, lembrando sempre:
“Rezemos muito, muito, muito; é claro que para rezar muito não é necessário estar sempre na capela e de joelhos, mas basta que elevemos com frequência a mente e o coração a Deus, e que tudo o que fizer e sofrer seja só para dar gosto a Deus e fazer a sua santíssima vontade.”
(Carta 259,5)
|