Em comunhão carismática com a Província do Brasil-Sul, os educadores de Belo Horizonte se reuniram no dia 24 de outubro para a vivência do segundo REVI. Tivemos um dia valoroso de revigoramento à beira do Poço.
Para este encontro, utilizamos como referência as temáticas ligadas à Evangelização e Educação Libertadoras, tal como abordadas no FRASSI III e na 19ª CADOR. Tivemos um grupo representativo(62 participantes) de educadores de todos os segmentos da escola: diretoria, equipe educacional, professores, auxiliares de sala, funcionários administrativos e de base.
Em sintonia com a Igreja-Comunhão e comprometido com a evangelização e a alegria (exortações do Papa Francisco), bem como alinhado com o carisma de Paula, o grupo de educadores teve neste dia um investimento em sua identidade evangelizadora. Assim, atualizando a Pia Obra para a Igreja de Francisco, reafirmamos o nosso compromisso com a causa de todos aqueles que carecem de libertação pela práxis do amor. Amor pelos pobres, pela educação, pelo Evangelho e pelo carisma de Paula...
Fomos para a casa de retiro das Irmãs Salesianas em Cachoeira do Campo, lugar propício para a interiorização. A natureza exuberante daquele espaço foi também uma exortação para o cuidado da casa comum...
Ao iniciar o dia com a oração da manhã, cada educador se comprometeu a exercitar o cuidado pastoral com o outro naquele dia. Cada um recebeu o nome de um colega e se comprometeu a rezar por ele.
Na primeira reflexão do dia, o Professor Renato Faria despertou o grupo para o desafio de uma Espiritualidade Libertadora que se realiza no amor. Pensar em uma proposta de evangelização é pensar no AMOR. Esta é a palavra que define aquilo em que acreditamos. O Papa Francisco não é só um nome; é um projeto. Segundo Leonardo Boff, vivíamos um tempo de inverno e, agora, estamos vivendo um tempo de primavera. Em um momento de silêncio e deserto, cada educador procurou restabelecer-se no seu compromisso com o AMAR através da educação, tendo a vida e a prática centralizadas em Jesus Cristo.
No momento da tarde, orientados pelos formadores Luciano Melo e Sandra, o grupo aprofundou o desafio de uma Educação Libertadora pautada no amor ao jeito de Paula. Educar supõe ser para o outro a libertação da caverna com seus grilhões e incompreensões. Não basta libertar o outro, é preciso ajudá-lo a ser agente de libertação. Retomamos do documento “Educar para nós!” aquelas atitudes imprescindíveis que favorecem a libertação evangelizadora. Foram pontos de investimento para a condição individual e coletiva daqueles que se envolvem com a libertação pela via do Evangelho e da educação.
Na oração final, cada educador foi exortado a ser “dom de Deus” para o mundo. Com flores e frutos, pudemos fazer a dança da libertação. Iluminados pela parábola da figueira e pela metáfora do figo que anuncia a primavera, a boa colheita e a resistência no deserto, fizemos da figueira o nosso frássino que, florido de açucenas (as nossas flores prediletas...) nos anunciam que a obra em que depositamos nossas vidas é de Deus e Ele há de nos conduzir!
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