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Educadores de Belo Horizonte retomam a caminhada para a Escola de Leigos neste ano de 2016

publicado em 25.1.16
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Com entusiasmo e afinco, reunimo-nos dia 02/ 02 para a abertura da caminhada da Escola de Leigos neste ano de 2016. Trata-se de um ano cheio de significados e motivos para caminhar: 150 anos da chegada das Primeiras Doroteias ao Brasil, Ano Santo da Misericórdia, Ano Internacional das Leguminosas e do Cuidado com a Casa Comum.

O nosso encontro foi aberto por Irmã Albuquerque que acolheu a todos com a Maternidade de Paula e o seu Espírito de Família. Em seguida, Cristina apresentou aos educadores a Programação Provincial e Local para a Escola de Leigos neste ano de 2016. Como membro da Comissão, Cristina disse da alegria de muitos encontros, aprofundamentos, retiros, estudos e envolvimentos daqueles que estão à Beira do Poço em busca constante de revigoramento. O tema de nosso primeiro encontro de formação foi “Abrindo as portas da nossa casa para a Misericórdia de Deus”. Sintonizados com a proposta do Papa Francisco quando do Anúncio do Ano Santo da Misericórdia, tivemos na casa a oportunidade de fazer uma reflexão profunda sobre a urgência da Misericórdia em nossas escolhas e atitudes.

Misericórdia supõe a acolhida da Miséria do Coração do outro para mim e para a minha vida. Misericórdia como sinônimo de perdão, de acolhida, de alteridade, solidariedade e opção por aqueles que estão à margem da vida e das oportunidades de libertação. Celebramos o Ano da Misericórdia no cinquentenário do término do Concílio Vaticano II.

Se somos uma escola católica e evangelizadora, precisamos ser os protagonistas de uma abertura de nossas portas ecorações para acolher a todos e ganhar a todos para o Cristo. Segundo o Papa, quanto maior o pecado, maior deve ser a misericórdia e o amor. Como filhos de Paula, precisamos centralizar a nossa vida em Jesus Cristo, mormente em seu jeito de ser misericórdia. Ao contemplar o símbolo do Ano Santo da Misericórdia, o grupo de educadores ressaltou a alusão ao Bom Pastor que traz nos ombros o ser humano excluído e marginalizado. Este pastor generoso já tem nas mãos e nos pés os sinais de sua crucifixão para dizer de sua humanidade e misericórdia. Ele tem o rosto colado ao rosto do marginalizado e, por isso, os olhos dos dois personagens se confundem pois que, em Jesus, temos a maior referência e modelo de reciprocidade e práxis da misericórdia.

Em um momento orante da formação, cada educador abriu a sua agenda na data do seu aniversário e contemplou a partir da Cruz de Cristo as obras espirituais e corporais da Misericórdia. O Papa nos propõe sete obras espirituais e sete obras corporais. As espirituais se referem à haste vertical da cruz e as corporais à haste horizontal. Na agenda, o educador elaborou para si mesmo um propósito de realizar algumas dessas obras neste ano de 2016.

Conduzidos pelos professores de Música da Educação Infantil, aprendemos que as crianças e as histórias de crianças são sempre uma boa oportunidade para tornarmos viável, possível e acessível o exercício da misericórdia. Sabendo que das crianças é o Reino dos Céus, podemos aprender delas a pureza, a sinceridade do bem-querer, a capacidade de amar, perdoar e construir a Paz. Ao término do nosso encontro,elevamos aos céus o nosso desejo de ser misericordiosos em tudo o que somos, temos e fazemos.


 
 
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