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VIII Encontro de Formadores da Escola de Leigos em Aparecida

publicado em 18.4.17
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Nos dias 7, 8 e 9 de abril de 2017, tivemos a alegria de fazer uma Peregrinação ao Santuário Nacional de Aparecida, em sintonia com o Ano Mariano. Nesta oportunidade, realizamos o oitavo Encontro de Formadores da Escola de Formação Permanente do Leigo Educador. Para a preparação da Peregrinação à casa da Mãe de Deus, fomos orientados pela Comissão de Formação a realizar uma novena, partindo da condição Imaculada de Maria até a sua Assunção Gloriosa aos Céus. Para cada dia da novena, éramos desafiados a um gesto concreto em forma de oração, contemplação, silêncio interior e prática de alguma virtude. Os verbos capitulares se tornaram as máximas de nossa oração e preparação do coração para a grande caminhada. No decorrer dos nove dias, as ressonâncias foram chegando:

“Virgem Maria, lembrai-vos que fomos predestinados a ser semelhantes ao Filho de Deus, o espelho da justiça divina, esplendor da eterna luz. Ele mesmo nos disse: ‘Eu sou o caminho, a verdade e a vida.’ Comunicai-nos, ó mãe, a vida, a fim de sermos luz para nossos irmãos e irmãs.” (Anezia – Colégio Santa Dorotéia de Brasília)

“Oh minha mãe, oh minha senhora! Sou grata por tudo que tenho e agradeço por ter uma base familiar sólida, que me possibilita seguir no caminho do bem, concretizando minha missão... Educar pela via do Coração e do Amor. Amém” (Andreia Kunzler – Colégio Santa Dorotéia de Porto Alegre)

“Quantas bênçãos e quantas graças vão caindo sobre nossas comunidades educativas e nossas equipes de formadores. Estou agradecida a Deus pela partilha que vamos fazendo, reveladoras desta extraordinária presença d´Ele em nosso meio. Obrigada a cada um, a cada uma pela confiança da partilha e pelo testemunho de fé. Meu coração está confortado, consolado. Louvado sejas, meu Senhor.” (Irmã Cecília – Colégio Anjo da Guarda de Bebedouro)

Iniciamos a peregrinação à casa da Mãe de Deus no dia 7 de abril, conduzidos pela Equipe de Formadores do Colégio Santa Dorotéia de Belo Horizonte, com uma oração na Capela do Seminário de Santo Afonso, casa que nos acolheu nestes dias. Como “caipiras” devotos da Mãe Aparecida, entregamos o nosso coração e intenções a serem alcançadas neste esforço da peregrinação. Cada participante recebeu um bornal, um chapéu, um lenço e, guiados por um belo estandarte de romaria, saímos às ruas nesta terra santa e santificada pela Mãe Negra, Rainha e Padroeira do Brasil.



Na Basílica Matriz, fizemos memória agradecida dos 300 anos daquela pesca milagrosa que vinculou o povo brasileiro à proteção da Mãe Enegrecida. Na travessia da Passarela que liga as duas basílicas, tivemos a oportunidade de contemplar os mistérios dolorosos do Santo Rosário.




Ao chegarmos à casa da Mãe Aparecida, a grandiosa basílica nova, fomos impactados pelo seu exterior, com destaque para a condição de barro daquele complexo arquitetônico. Os milhares de tijolos daquele templo nos lembram o barro do pequeno corpo da Mãe Aparecida e o barro de nossa condição de filhos e filhas modelados pelo Deus oleiro. Adentramos a grande basílica como peregrinos que almejam um coração puro e querem aprender do segredo do amor. Nas muitas colunas e arcos da basílica, rezamos as voltas da vida. No piso em ondas daquele templo santo, refletimos sobre as águas dos rios da vida. No Paraíba do Sul, o milagre da Mãe Aparecida.  



Contemplando as obras de Arte Sacra do artista Cláudio Pastro, fomos impactados pelos vários painéis e situações que nos remetem à história de nossa salvação e à história da evangelização em terras brasileiras. Num lindo painel do Pantocrator, visualizamos Paula Frassinetti junto de mulheres que ofereceram o seu contributo especial à evangelização em nossas terras, neste país de extensão continental.


Ao contemplar o nicho de Nossa Senhora, tão pequenina e tão grandiosa, entregamos-lhe todo o nosso carinho e devoção. Junto ao Povo de Deus ali reunido, fizemos a nossa prece à Mãe Medianeira de todas as graças. Na contemplação das açucenas que perfilam toda a basílica, rezamos pelas nossas obras, os nossos estudantes e a Missão das Doroteias em Terras Brasileiras. Na Capela das Velas, depositamos a nossa luz na luz de Deus sob a intercessão da Mãe do Céu. Ali rezamos pelas intenções que trouxemos, por aqueles que amamos e que se recomendaram às nossas orações.  

Encerramos a peregrinação no final da manhã na Capela do Santíssimo. Ali, diante do Tabernáculo do Senhor, rendemos graças a Deus pela sua manifestação naquilo que é mais simples aos mais singelos, os pobres, os seus prediletos.



Na parte da tarde do primeiro dia de nossa Peregrinação, fomos conduzidos em uma visita guiada pela Basílica. Foi mais um momento de aprofundamento e cultivo da espiritualidade, quando descobrimos na arquitetura, nos contornos e entornos daquele templo e na obra de Cláudio Pastro uma maneira arrojada de Maria nos anunciar a centralidade de Cristo em nossa fé e na nossa vida. Encerramos o dia com a Eucaristia e a certeza de que o caminho feito na fé sempre nos leva à compreensão dos sinais de Deus em tudo e em todos.  


No segundo dia de nossa Peregrinação, fomos iluminados pelo estudo e reflexões da Formadora Grace Becker do Colégio Santa Dorotéia de Porto Alegre, que nos apresentou os traços da feminilidade de Paula Frassinetti a partir da obra “A Espiritualidade que brota de uma mulher”, da Irmã Lucília Freitas. Foi uma manhã marcada pela contemplação de uma Paula Frassinetti muito parecida com Nossa Senhora, sua mãe espiritual. Em um mundo marcado pela apreensão Patriarcal da Realidade, Paula se nos apresenta como aquela capaz de fazer a vontade de Deus, promovendo as mulheres e fazendo-as discípulas amadas de Jesus Cristo.


Na parte da tarde, os peregrinos puderam conhecer os lugares das Colinas de Aparecida que nos enriquecem na compreensão da vasta riqueza destes trezentos anos de Devoção Mariana à Mãe e Rainha do Brasil. Reunimo-nos na Eucaristia vespertina das 18h, quando a Igreja já antecipa a solenidade do Domingo de Ramos.

No domingo pela manhã, conduzidos pelos formadores do Colégio Anjo da Guarda de Bebedouro, cada Comunidade pôde, em um momento de prece e de oração diante da Rede dos Pescadores, partilhar o que pescou nestes dias de Peregrinação em Aparecida. Ao final, cada casa trouxe consigo uma Imagem Peregrina da Mãe Aparecida com o compromisso de fazê-la visível e presente em toda a nossa Comunidade Educativa neste ano especial. Terminamos a Peregrinação repetindo aquelas últimas palavras de Paula Frassinetti: “Senhora Maria, lembrai-vos de que sou vossa filha!”



 

 

 

 

 
 
 


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