Com o tema: “Maria, Mãe de Deus!” demos início à formação permanente de leigos neste ano de 2017. Apresentamos aos educadores a agenda de atividades da Região Sul para este ano, bem como a Programação da Formação dos Leigos no Colégio Santa Doroteia de Belo Horizonte.
Para 2017, escolhemos a temática do Ano Mariano e as Linhas Orientadoras do Capítulo Geral XXI. A abordagem da Maternidade de Maria nos aponta a Maternidade Espiritual de Paula Frassinetti e a construção contínua do Espírito de Família em nossas casas.
Os trezentos anos da Pesca Miraculosa que deu origem à devoção da Mãe Aparecida, bem como os 250 anos de peregrinação do povo mineiro ao Santuário de Nossa Senhora da Piedade, em Caeté (Grande Belo Horizonte), e os cem anos da aparição de Nossa Senhora em Fátima, Portugal, se nos apresentam como oportunidade de descobrir em Maria, a Mãe de Deus Encarnado e Medianeira de todas as Graças, uma referência doroteana a nos inspirar em nossa Missão de ser Família de Paula que evangeliza pela educação.
Ao fazer memória histórica e mística do ocorrido no rio Paraíba com aqueles pescadores em 1713, podemos perceber o contexto mariano do Padroado e o lugar ocupado pela Imaculada Conceição como padroeira de Portugal. Contudo, o contorno místico desta história se revela no apreço que aquela imagem, esverdeada pelo lodo e enegrecida pela chama das velas, despertou nos brasileiros mais pobres e desvalidos desde então. A Mãe Aparecida é Padroeira do Brasil e reconhecida como a mãe de homens e mulheres que veem na lida do dia a dia a forma mais eficaz de fazer a vontade de Deus.
Contemplamos o apreço de Paula Frassinetti pela Imaculada Conceição. Ao participar da solenidade em que o Papa Pio IX declarou o dogma da Imaculada Concepção de Nossa Senhora em 1854, Paula reafirma a fidelidade do seu pequeno Instituto àquela Igreja perseguida, espoliada e criticada pelas ideologias liberais do século XIX. A reforma da Capela de Santo Onofre e a sua dedicação à Imaculada, bem como a entronização da Mãe de Deus no pátio da mesma casa, dizem de uma época e compromisso da Madre Fundadora com as qualidades da Mãe de Deus na constituição do Espírito de Família em seu Instituto.
Na imagem da Imaculada, na Capela de Santo Onofre, contemplamos o cordãozinho com as chaves simbólicas de cada Província das Doroteias. Aproveitamos esta simbologia para dedicar a nossa casa e a nossa missão a Deus, pela intercessão de Nossa Senhora. Para tanto, convidamos as educadoras novatas para que iluminassem, com os seus propósitos e sua esperança, uma maquete de nossa escola que se apresentava disposta próxima à Mãe Aparecida. Enquanto as luzes eram acesas, cada educador ali presente, fez memória agradecida do dia em que passou a fazer parte da família doroteia. Ali, diante daquela cena, reafirmamos o nosso propósito de “construir a nossa casa sobre a rocha”. Reafirmamos o nosso desejo de trabalhar em sintonia com o legado que é o Carisma de Paula Frassinetti e que nos compele no dever de fazer da via do Coração e do Amor o nosso diferencial na tarefa evangelizadora pela educação.
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Cada educador recebeu da Equipe educacional e Diretoria a sua maquete com o intento de, neste gesto, assumir o compromisso com esta casa e missão. Os educadores mais antigos da casa, algumas antigas alunas e, agora, professoras, tiveram a alegria de entregar as maquetes para as três Irmãs doroteias presentes (Albuquerque, Laura e Sueellen). Sabemos que a obra não é nossa, ela é de Deus, e, por isso, em sintonia com o Capítulo Geral XXI, queremos construir “comunidades abertas para sair e deixar entrar”. O nosso sonho é que a ternura do rosto de Deus possa ser contemplada e acolhida através de nosso trabalho e missão nesta casa!
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