O Ano Mariano tem despontado como oportunidade primorosa para, iluminados por Maria, fazermos uma síntese de nossa experiência de discipulado do Cristo. Na noite de terça-feira, 2 de julho, reunidos em formação permanente de leigos, tivemos a oportunidade de avançar um pouco mais nesta dinâmica de crescimento e assimilação do Carisma de Paula em nossa missão de evangelizar pela Educação.
Iluminados pela narrativa de Mateus 12, 46-50, vimos que Jesus de Nazaré teve a sensibilidade de incluir toda a sua família na fidelidade à Vontade de Deus: Meu pai e minha mãe são todos aqueles que fazem a vontade de Deus. Em sintonia com o lugar ocupado pela Vontade de Deus na vida de Paula Frassinetti, fizemos a experiência de nos reconhecer irmanados na Família de Jesus, ao jeito de Paula.
O ícone da Mãe do Perpétuo Socorro despertou-nos para uma oração sobre o silêncio de Maria, suas mãos abertas, o seu olhar para o mundo e, nos braços, um filho crescido, que apoia-se no colo de sua mãe, diante do temor da cruz e da grande caminhada a ser implementada no cuidado das coisas de seu Pai.
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A formação desta noite foi uma oportunidade para nos colocarmos à sombra do frássino e fazer uma síntese pessoal das experiências substantivas vivenciadas no primeiro semestre de 2017. Para nos conduzir neste momento de síntese e de colheita, refletimos o Capítulo “A Maternidade Espiritual de Paula Frassinetti”, tal como proposto pela Irmã Diana Barbosa no livro “Paula em Mosaico”.
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Após a síntese prospectiva, demos início a uma alongada reflexão sobre o Perfil e as Tendências das Crianças e das Juventudes do século XXI, à luz do Livro “Para onde vai a Juventude” de nosso saudoso e muito querido Padre João Batista Libanio. Neste estudo, ressaltamos o processo da amoralidade e da desinstitucionalização na mente das crianças e jovens deste início do século XXI. Este estudo iniciado será coroado por todas as reflexões propostas pelo Documento de Aparecida acerca dos rumos da Educação Católica na Pós-Modernidade. A nosso ver, precisamos buscar uma compreensão cada vez mais alargada e evangélica daqueles elementos que enfrentamos em nossa práxis e que demandam uma intervenção daquele(a) que educa evangelizando e vice-versa.
Encerramos a formação com a certeza de uma caminhada de bom combate realizada neste semestre, bem como cientes de nossos desafios para o próximo. Precisamos cada vez mais lembrarmo-nos de que não somos juízes deste tempo e nem das pessoas e fatos que nos cercam, outros sim, somos protagonistas de uma história de muitas interlocuções e desejos de acertar. Oxalá, possamos, a partir do Evangelho e ao jeito de Paula, dar o nosso contributo na formação desta geração que grita por definições e busca de sentido!
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