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Educadores de Belo Horizonte refletem sobre a exortação capitular
“Aprender o Estilo Pascal do Senhor Jesus Cristo

publicado em 7.4.17
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Na formação proposta pela Escola de Leigos para este mês de abril (dia 4/4), tivemos a oportunidade de preparar o nosso Coração para o Mistério da Páscoa que já se aproxima em nosso calendário litúrgico.

Sintonizamo-nos com a exortação capitular que nos convida a “aprender o estilo pascal do Senhor Jesus Cristo”. Organizamos  a casa em sete grupos de trabalho e, formadores, equipe de Pastoral e Participantes do FRASSI se encarregaram de dinamizar em cada grupo as reflexões propostas para este dia.

Em um primeiro momento, cada grupo, pôde se colocar diante de Deus e, no cultivo da espiritualidade Cristocêntrica, refletimos sobre a narrativa bíblica de João acerca da mulher surpreendida em adultério (Jo 8, 1-11). Jesus é apresentado como Mestre (Professor), colocado à prova por aqueles que se diziam conhecedores da Lei e da Tradição. Contudo, Jesus é um professor que se inclina e escreve no chão antes de repudiar o apedrejamento da mulher. Com Jesus no centro de nossa pedagogia, aprendemos todos os dias a fazer opção pela pessoa, sempre pela via do coração e do amor. Jesus acolhe o pecador e repudia o pecado. Este é o desafio do educador em uma escola doroteia. Fazer opção pela pessoa, sem nenhuma restrição. Por ser assim, Jesus não escapa da cruz. O estilo Pascal de Jesus supõe a disposição de “dar vida até o fim”.

No segundo momento da formação, reunidos em duplas, os educadores receberam o relato da Ressurreição de Jesus sob a visão dos quatro evangelistas do Novo Testamento. Respeitando o estilo e a especificidade de cada evangelista, saltou aos olhos de nossa Comunidade Educativa o papel da mulher na descoberta e anúncio da Ressureição de Jesus. Assustadas, as mulheres saem do sepulcro em alta velocidade para dizer aos homens que a Morte não prevaleceu sobre a Vida. O texto bíblico não quer ser uma crônica histórica ou um relato jornalístico sobre os acontecimentos que se deram naquele sepulcro vazio. Todas as narrativas se distanciam em muitos anos daquele dia em que a Vida triunfou sobre a Morte. A narrativa bíblica é um texto para fortalecer a nossa fé e nos conclama ao caminho de promoção da vida em abundância.


No terceiro momento, iluminados por um texto homilético do Padre João Batista Libanio, fomos contagiados por uma reflexão sobre a Ressurreição a partir da imobilidade da pedra, da vivacidade da planta, da mobilidade dos animais e da capacidade do homem de ser sinal de ressurreição por sua Palavra impregnada de Amor ou daquilo que o coração está repleto. No quarto e último momento da formação, reunimo-nos em volta do pão e, relembrando aquela ceia derradeira, fomos alimentados pela companhia de cada pessoa ali presente e a sintonia de propósitos e de missão na Escola Doroteia. A Ressurreição de Jesus nos contagia e nos faz desejosos de ser sinal deste estilo pascal em tudo o que fazemos e escolhemos.

Com Paula, encerramos a formação deste mês certos de que “...nestes dias todos morreremos com Jesus e depois ressuscitaremos  com Ele para uma vida mais perfeita e mais santa...”


 

 

 
 
 


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