A formação dos educadores do Santa Dorotéia deste mês de abril foi marcada por uma reflexão sobre a Ressurreição de Jesus no campo específico de ação do leigo educador. O documento 105 da CNBB, que tem nos acompanhado ao longo das reflexões em nossa formação neste ano de 2018, é enfático quando apresenta o mundo secular como o espaço ou campo privilegiado de ação e missão do leigo evangelizador.
Dispostos a aprender todos os dias o Estilo Pascal do Senhor Jesus Cristo, vivenciamos a formação deste mês de abril em três momentos:
1º) Uma reflexão sobre o movimento de secularização da consciência e a definição de Mundo Secular na História do Pensamento da Cultura Ocidental. Conduzidos pelo nosso Professor de Filosofia, Enrique Marcatto, vimos que secular é aquilo que difere do ambiente e da realidade religiosa de vida ordenada e consagrada. O mundo secular é o mundo das instituições civis, onde nós, leigos educadores doroteanos, vivemos e somos. É neste lugar que devemos ser boa notícia da Ressurreição. Este lugar nos desafia em nosso testemunho cristão e nas escolhas que fazemos.
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2º) Uma reflexão sobre a condição globalizada deste mundo secular. Conduzidos pelo Professor de Geografia, Pedro Figueiredo, vimos que os contravalores da globalização têm produzido uma sociedade imediatista, consumista, indiferente e amoral. Este cenário se faz presente em nossa realidade escolar através do estilo de vida e de consumo de muitas das famílias que atendemos. O nosso desafio é evangelizar sem condenar. Como adeptos de uma Igreja/Escola em saída, somos compelidos no desejo de ganhar a todos para o Cristo.
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3º) O último momento de nossa formação foi colocar o mundo secular e globalizado à luz da experiência da Ressurreição de Jesus. Adentramo-nos o sepulcro junto de Madalena, Pedro e João. Inebriados por esta experiência, vimos que somos capazes de ser sinal de vitalidade neste mundo ferido. A experiência de Paula de centralizar toda a sua vida no Cristo nos sensibiliza para, através do seu Carisma, pela Via do Coração do Amor, com suavidade e firmeza, fazer da encarnação, crucifixão e ressurreição de Jesus a baliza do que somos e viemos fazer neste mundo.
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