No dia 11 de agosto de 2018, reunimo-nos com a equipe de funcionários administrativos e de base de nossa escola para mais uma etapa de formação e cultivo do Carisma. Éramos um grandioso grupo, irmanados como Família de Paula e sedentos por um aprofundamento e identificação com a obra evangelizadora que nos acolhe.
Sintonizados com os 184 anos de fundação do Instituto, fizemos deste dia de formação uma oportunidade para um aprofundamento da nossa postura profissional e da pertença à obra de Paula Frassinetti.
No primeiro momento, o grupo foi conduzido por uma reflexão sobre os elementos da autoimagem, autoestima, autoaceitação como ferramentas imprescindíveis para a construção de um psiquismo equilibrado e sadio, como nos pede o Documento “Educar para nós!” Este momento foi coroado com um exercício de silêncio interior e autoanálise sobre a impressão que cada pessoa tem de si mesma.
No segundo momento, reunidos na quadra, o grupo refletiu sobre a heteroimagem ou aquelas impressões que os outros constroem sobre nós a partir daquilo que revelamos no cotidiano da vida ordinária. O grupo vivenciou a dinâmica do autógrafo e cada pessoa se dirigiu às outras a fim de obter uma qualidade percebida pelo outro e o seu autógrafo. Este exercício foi acrescido de uma reflexão sobre o desafio da convivência e a construção do espírito de família, tal como sonhado e desejado por Paula Frassinetti.
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No terceiro momento, o grupo foi chamado a fazer uma síntese prospectiva dos dois momentos anteriores. Vimos que a autoimagem e a heteroimagem possuem uma ressonância direta com a identificação de cada pessoa com esta instituição e com o Carisma de Paula Frassinetti. Na vivência deste momento, cada participante pôde perceber o zelo e cuidado de Paula com a sua presença e a das irmãs no sentido de serem umas para as outras referências positivas da boa nova do evangelho e dos valores de Jesus Cristo.
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O encerramento deste dia de trabalhos se deu com uma bonita celebração em torno dos 184 anos de fundação do pequeno e grandioso Instituto de Paula Frassinetti. Vimos que, naquele dia 12 de agosto de 1834, elas eram apenas sete jovens, reduzidas a três, dois anos depois. Os tempos eram de dificuldades financeiras, materiais e de grande combate espiritual. Hoje, somos muitos os leigos e as Irmãs no compromisso com esta obra evangelizadora. Vivemos tempos de escassez material e de combate espiritual. Fortalecidos pelo testemunho de Paula e daquelas primeiras irmãs, sentimo-nos envolvidos por esta obra e gratos pela abertura e confiança de cada Irmã Doroteia, sinal da vivacidade e atualidade de Paula Frassinetti para o nosso tempo.
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