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Comunidade de Belo Horizonte celebra a festa litúrgica de Paula Frassinetti

publicado em 18.6.18
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No dia 12 de junho de 2018, tivemos a alegria de nos reunir em formação para a celebração da Santidade de Paula Frassinetti, com o tema “A vocação universal à santidade na inserção do leigo educador nas realidades temporais, ao jeito de Paula”.

Começamos o nosso dia de comemorações com a contemplação de um lindo jardim de tulipas, produzido pelos estudantes do Fundamental 1. Os educadores deste Segmento trabalharam com as crianças a temática dos “Ensinamentos de Paula que florescem em mim!” Este jardim de “Flores para Paula” vem coroar um significativo trabalho desenvolvido desde o mês de março, quando as crianças da Educação Infantil ofereceram, em nossa capela, flores em honra do nascimento e batismo de nossa Madre Fundadora.

No mês de maio, um lindo caminho de luz foi produzido pelas crianças com fitas de cetim coloridas contendo frases de Paula, expressões de sua maternidade e desejos de bem-querer de todas as famílias. Vale lembrar aqui, que desde o início do ano, estamos envolvidos, através de nossa agenda institucional, com a reflexão da humanização do cotidiano em Paula Frassinetti. A cada mês, os educadores e toda a comunidade são interpelados por algum aspecto de nossa humanização, tendo como referência as escolhas e atitudes de nossa Mãe e Fundadora.  

Na noite do dia 12 de junho, reunimos os educadores da casa no Teatro para a vivência reflexiva e celebrativa desta Festa Litúrgica. De posse do Livro “Paula em Mosaico” refletimos com os educadores o Capítulo sobre “A Via do Coração e do Amor”. Descobrimos neste estudo que, a via do Coração e do Amor foi o caminho escolhido por Paula para a sua santificação e a santificação das Irmãs no exercício da obra educativa no seu Pequeno Instituto. Esta via escolhida e testemunhada por Paula nos ensina que nossas escolhas precisam ser pautadas nas máximas do “Amor e não do Temor”, da “Firmeza aliada à Suavidade” e à consciência de que podemos tudo, desde que “Um pouco de cada vez”, sabendo que “Quem quiser obter tudo, de uma só vez, arrisca-se a quebrar o arco.” (Carta 872,9).

Tivemos também a oportunidade de uma reflexão sobre a nova Encíclica do Papa Francisco Gaudete et exsultate  sobre o chamado à santidade no mundo atual. Neste documento, o Papa enfatiza a chamada “Classe Média” da santidade, isto é, aquelas pessoas de nossa convivência que se santificam diariamente no que fazem como pais e mães de família, trabalhadores e trabalhadoras etc. O Papa os nomeia de “Santos ao pé da porta”, isto é, aquelas pessoas que não farão parte da hagiografia dos santos canonizados. A encíclica nos desperta para o ideal de santidade no cotidiano ou em “bicos de pés”. O Papa identifica a santidade com as bem-aventuranças e estas com a conquista da felicidade. Segundo o Papa, cada pessoa pode alcançar a felicidade santificadora com a pobreza no espírito, a pureza de coração, com a capacidade de chorar e superar limitações, no exercício da misericórdia, na fome e sede de justiça, na mansidão, nas pacificações etc. Tudo nos é possível, quando temos esforço, perseverança e Projeto. Por último, o Papa coloca as boas obras como a regra inegociável de nossa santificação: “Tive fome  e me deste de comer”...

No último momento de nossa formação, rezamos junto com Paula Frassinetti diante do Sagrado Coração de Jesus e entregamos a Ele os nossos olhos, mãos, pés, nossos sentimentos e pensamentos, num desejo profundo e verdadeiro de fazer presente em nossa vida unicamente a “Vontade de Deus”.

 

 

 
 
 


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