O dia 1º de fevereiro foi “o dia que o Senhor preparou” para a nossa volta para Casa e retorno de nossas atividades. O ano de 2022 se desponta prenhe de desafios e possibilidades. Segundo o Papa Francisco, no início de cada ano, vemos o nosso Deus-Menino, nos braços de sua Mãe, a nos transmitir força e ternura...
Neste ano em que o Colégio Santa Dorotéia completa 60 anos de caminhada evangelizadora, acolhemos os educadores com um coração em referência à ideia do bordado:
“A vida é como um lindo bordado que se está a fazer, do qual só vemos o avesso. Todos aqueles fios que se entrelaçam confusamente não nos deixam ver a beleza do desenho; mas Deus vê o direito, e harmoniza, admiravelmente, todas as cores, e desse modo, o que nos parece, muitas vezes, uma confusão forma, pelo contrário, um trabalho de paraíso”. (Paula Frassinetti, Memórias, p.544)
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Em cada coração, bordamos uma das atitudes imprescindíveis em toda relação, tal como elencadas no nosso “Educar para Nós”. Ao anoitecer, reunimo-nos para a Formação Permanente de Leigos e trabalhamos o tema da “Educação Evangelizadora e a Revolução da Ternura pela Via do Coração e do Amor”. Foi um momento rico de interlocução do nosso Carisma com as provocações do Papa Francisco sobre a Revolução da Ternura e a Globalização da Empatia como forma de superação da Indiferença Globalizada. Fomos também iluminados pelas reflexões do Historiador holandês Rutger Bregman em sua obra “Humanidade: uma história otimista do homem”.
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Contra todo paradigma e vertente filosófica que sempre ressaltou na Cultura Ocidental a condição ruim e corruptível da condição humana, Bregman, na mesma linha do Papa Francisco e do apreço de Paula Frassinetti pelo ser humano, propõe uma leitura que exalte aquilo que o ser humano tem de mais sublime e virtuoso. A sua ideia é que o bem, a virtude e os valores humanos são muito mais sólidos e fortes do que a maldade, a corrupção, a degradação moral e o desprezo pela ética.
É como na história dos dois lobos:
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